Megadeth - Dystopia (2016)
“Dystopia” foi gravado no Latitude South Studios em Leiper Fork, Tennessee e produzido por Mustaine e Chris Rakestraw com arte e conceito de capa do ilustrador nova-iorquino Brent Elliot White.
Antes das gravações do álbum, o baterista Shawn Drover e o guitarrista Chris Broderick anunciaram sua saída da banda sendo substituídos pouco tempo depois pelo baterista do Lamb of God, Chris Adler, e pelo guitarrista do Angra, Kiko Loureiro.
Ainda em 2016, entre fevereiro e março, a banda iniciou uma turnê de apoio ao álbum com diversas apresentações pela américa do norte ao lado das bandas Children of Bodom, Suicidal Tendencies e Havok. Entre setembro e outubro, o grupo voltaria ao EUA dessa vez ao lado do Metal Church, Amon Amarth e Butcher Babies.
“Dystopia” estreou na 3ª posição na Billboard 200, segundo álbum de maior sucesso da banda nos EUA depois de “Countdown to Extinction” (1992), batendo a marca de 48 mil cópias vendidas em sua primeira semana, além de outras 14.4 mil cópias na segunda semana, quando caiu para a 30ª posição na parada.
Após quatorze semanas de lançamento, “Dystopia” já havia vendido mais de 110 mil cópias somente nos EUA, um número bem maior que seu predecessor “Super Collider” (2013), com 80 mil cópias vendidas ao longo de 43 semanas. Em dezembro de 2016, “Dystopia” alcançou a marca de 148 mil cópias vendidas nos EUA, tornando-se o segundo álbum de heavy metal mais vendido naquele ano. Além disso, a faixa-título rendeu ao Megadeth sua primeira vitória de Melhor Performance de Metal em um Grammy Awards, após onze indicações sem sucesso.
Após a resposta morna de público a “Super Collider”, “Dystopia” recebeu uma reação amplamente favorável dos críticos, sendo considerado um retorno da banda à velha forma.
Para o crítico Calum Slingerland, da Exclaim!, o álbum é um retorno da banda ao estilo mais agressivo de antes, colocando o grupo de volta aos trilhos e iniciando um novo capítulo na carreira histórica da banda. Já Sarah Rodman, do The Boston Globe, gostou da combinação de riffs enérgicos e letras cínicas sobre o estado do mundo.
Segundo Chad Bowar, do site Loudwire, “Dystopia” foi um álbum de primeira classe do Megadeth e elogiou a interação entre Mustaine e Loureiro.
Para o revisor Ray Van Horn Jr, do site Blabbermouth.net, "Dystopia não é monumental, mas é um álbum muito bom (muitas vezes magnífico). O quarteto inteiro nesta encarnação do Megadeth é uma vitória e esse disco marca isso prontamente”. Dom Lawson, do The Guardian, chamou o álbum de "um retorno absolutamente arrebatador" ao estilo "de glórias passadas como ‘Rust in Peace’ e ‘Endgame’".
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