Metallica - Load (1996)


Texto por Felipe Leonel

“Load” é o sexto álbum de estúdio da banda estadunidense de heavy metal Metallica, lançado pelos selos Elektra Records nos EUA e Vertigo Records internacionalmente em 4 de junho de 1996, há 25 anos.

“Load” mostrou um lado mais hard rock da banda do que o estilo típico de thrash/heavy metal de seu álbum anterior, “Metallica” (1991) – mais conhecido por “Black Album”. Também contou com influências de gêneros como rock sulista, blues rock, country rock e rock alternativo.

“Load” é o primeiro álbum do Metallica a apresentar apenas três compositores, o outro foi “Hardwired... To Self-Destruct” de 2016. Com 79 minutos de duração, “Load” é o disco de estúdio mais longo da banda.

“Load” estreou no topo das paradas e passou quatro semanas consecutivas em 1º lugar na US Billboard 200, batendo a marca de mais de 680 mil cópias vendidas em sua primeira semana, tornando a maior semana de abertura do Metallica e a o maior lançamento do ano. O álbum foi certificado com cinco discos de platina pela Recia Industry Association of America (RIAA) pelas mais de cinco milhões de cópias vendidas somente nos Estados Unidos. As faixas ‘Until It Sleeps’, ‘Hero of the Day’, ‘Mama Said’ e ‘King Nothing’, foram lançadas como singles como parte da campanha de marketing do disco.

A capa de “Load” é uma obra de arte original intitulada "Semen and Blood III". É um dos três estudos fotográficos que Andres Serrano criou em 1990 misturando sangue bovino e seu próprio sêmen entre duas folhas de acrílico. As notas explicativas indicam simplesmente "arte da capa de Andres Serrano" em vez de listar o título da obra.

“Load” também marcou a primeira aparição de um novo logotipo da banda que arredondou as arestas simplificando bastante sua aparência. O álbum apresenta um extenso livreto contendo fotografias de Anton Corbijn que retratam a banda em vários trajes, incluindo camisetas brancas com suspensórios, ternos cubanos e estilo gótico.

“Load” recebeu críticas mistas em seu lançamento. Segundo a revista Rolling Stone o disco "reprime toda sua carga heavy metal de outrora e resume o álbum em “(...) o lado mais desagradável do rock pós-grunge dos anos 90". Já a revista Q, recebeu o disco com mais entusiasmo abraçando seu “(...) metal existencial" pontuando que “o Metallica ainda é incrível. O que há de novo no metal, mais simplificado, com foco nas músicas”.

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