Judas Priest - Sad Wings of Destiny (1976)


Texto por Felipe Leonel

“Sad Wings of Destiny” é o segundo álbum de estúdio da banda inglesa de heavy metal Judas Priest, lançado pela Gull Records em 23 de março de 1976, há 45 anos.

“Sad Wings of Destiny” teve uma recepção positiva, mas vendas fracas. A banda gravou seus dois primeiros álbuns com o selo independente Gull, com orçamentos apertados, depois de viver com pouca grana, enquanto trabalhavam em empregos paralelos para se sustentar, o grupo ficou frustrado com sua situação financeira e assinou com a CBS Records para o próximo álbum, “Sin After Sin” (1977). Logo de seguida a banda perdeu todos os direitos em relação aos dois primeiros discos, bem como todas as demos até então gravadas.

O disco possui maior participação do vocalista Rob Halford, uma vez que no primeiro disco, a banda ainda aproveitava dispersar composições do antigo vocalista, Al Atkins, que não chegou a gravar nada oficial com a banda.

O desenho da capa do álbum, intitulado "Fallen Angels" foi elaborado por Patrick Woodroffe. É uma das imagens de marca da banda, conhecida como "Judas Priest Cross".

Notável por seu som levado por riffs e pela ampla variedade de vocais de Rob Halford, o álbum exibe uma grande variedade de estilos, humores e texturas, inspirados por uma variedade de grupos como Queen, Deep Purple e Black Sabbath.

A música ‘Victim of Changes’, umas das faixas mais longas da banda, oito minutos, trabalha muito com trocas de riffs pesados e com vocais agudos, pistas de guitarra estendidas e um colapso lento e temperamental no final. ‘Tyrant’ e ‘The Ripper’, as mais curtas, mantem densidade e de alta potência, com muitas peças e alterações. Riffs e solos dominam ‘Genocide’, ‘Island of Domination’ e ‘Deceiver’. A banda encontra momentos mais descontraídos na faixa ‘Epitaph’, apoiado por piano, e na sombria ‘Dreamer Deceiver’.

É considerado o álbum em que Judas Priest consolidou seu som e imagem. Músicas como "Victim of Changes" e "The Ripper" tornaram-se obrigatórias ao vivo desde então. Foi o único álbum da banda a apresentar o baterista Alan Moore.

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