Led Zeppelin - Houses of the Holy (1973)


Texto por Felipe Leonel

“Houses of the Holy” é o quinto álbum de estúdio da banda britânica de rock Led Zeppelin, lançado pelo selo Atlantic Records em 28 de março de 1973, há 48 anos.

O título do álbum é uma dedicatória da banda a seus fãs que apareceram em locais que eles batizaram de "Casa do Sagrado". O álbum representa um ponto de mudança musical para a banda usando mais camadas e técnicas de produção em suas canções.

Durante a turnê de divulgação, dois shows foram filmados originando o álbum ao vivo e filme “The Song Remains the Same” (1976). Desde seu lançamento o disco foi certificado pela Recording Industry Association of America (RIAA), nos Estados Unidos, com 11 Discos de Platina, por ter vendido uma quantidade superior a 11 milhões de cópias.

Muito do álbum foi gravado em 1972 numa propriedade rural em Berkshire, na antiga propriedade de Mick Jagger, por meio do estúdio de gravação Rolling Stones Mobile Studio. O álbum marca uma mudança no estilo do som da banda. Os riffs de guitarra se tornaram mais trabalhosos, com técnicas e influências do blues. Apresenta estilos não vistos nos álbuns anteriores da banda, como por exemplo, ‘D’yer Mak’er’, que possui uma influência do reggae. ‘No Quarter’ apresenta uma introdução com sintetizadores e um solo de piano do baixista John Paul Jones, ‘The Crunge’ é um tributo funk a James Brown. A música que encerra o álbum ‘The Ocean’ é dedicada ao "o oceano" de fãs que assistiam aos shows do Led Zeppelin.

A capa do álbum apresenta a "Calçada dos Gigantes" na Irlanda do Norte. Representa uma família vinda do mar subindo a calçada. "Houses of the Holy" é também o nome de uma música gravada durante as sessões deste álbum, mas não lançada até ‘Physical Graffiti”, álbum de 1975. Outras músicas gravadas, mas que não aparecem neste álbum são ‘Walter's Walk’, ‘The Rover’ e ‘Black Country Woman’.

Este foi o último álbum do Led Zeppelin lançado pela gravadora Atlantic Records antes de formarem sua própria gravadora, Swan Song Records, em 1974. Foi também o único álbum do Led Zeppelin que continha letras completas impressas para cada música.

Em 2003, o álbum foi escolhido pela revista Rolling Stone como número 149 na lista dos "500 Melhores Álbuns de Todos os Tempos".

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