Black Sabbath - Seventh Star (1986)


Texto por Felipe Leonel

“Seventh Star” é o décimo segundo álbum de estúdio da banda inglesa de heavy metal Black Sabbath, lançado pelo selo Warner Bros. Records em 28 janeiro de 1986, há 35 anos.

“Seventh Star” apresenta uma formação totalmente nova, mantendo apenas o guitarrista Tony Iommi como membro original ao lado dos músicos Eric Singer na bateria, Dave Spitz no baixo, Glenn Hughes, ex-baixista/vocalista do Deep Purple, nos vocais e Geoff Nicholls tecladista de longa data do Black Sabbath finalmente apresentado como membro oficial da banda.

O álbum é o primeiro disco do grupo sem a presença do baixista original, e principal letrista, Geezer Butler, que deixou a banda em 1984 após a turnê do álbum “Born Again” (1983).

“Seventh Star” foi originalmente planejado para ser o primeiro álbum solo de Iommi, mas devido as pressões do selo e as sugestões do empresário Don Arden, o álbum foi anunciado como Tony Iommi’s Black Sabbath. Os lançamentos posteriores rotulam o disco simplesmente como Black Sabbath.

“Seventh Star” apresenta também uma mudança drástica, e intencional, no som do Black Sabbath, muito mais inspirado no hard rock e com toques de blues, especialmente na canção ‘Heart Like a Wheel’.

 A faixa ‘No Stranger to Love’ foi a única a sair como single promocional, ganhando também um vídeoclipe estrelado pela atriz Denise Crosby, como a personagem Tasha Yar, e que mais tarde faria parte do elenco da série “Star Trek: The Next Generation“.

A turnê promocional de “Seventh Star” contou com Hughes apenas nos primeiros shows. O vocalista foi despedido depois de apenas cinco apresentações e substituído por Ray Gillen, da banda Badlands, se apresentando ao logos das datas norte-americanas e europeias, ainda que várias datas nos EUA tenham sido canceladas devido a demissão de Hughes. As bandas W.A.S.P. e Anthrax abriram todos os shows nos EUA.

Apesar dos problemas por trás da produção e turnê, “Seventh Star” obteve um sucesso comercial moderado, alcançando a 78ª posição na parada da Billboard 200. Para Eduardo Rivadavia, do site Allmusic, o álbum apresenta “Melodias ardentes e um hard rocker agressivo em vários momentos como ‘In for the Kill’,’Turn to Stone’ e ‘Danger Zone’ (...) muitas vezes mal compreendido e subestimado”

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